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Aylton Cavallini Filho
Comentário · há 7 anos
Caro Wagner acho importante debater o assunto, mas tenho algumas considerações a fazer.
O que são os bens disponíveis como celulares, carros, dinheiro, etc... São apenas bens ou são o trabalho árduo de quem se dispôs a trabalhar em troca de sustento e desses bens. O dinheiro e tudo o que ele representa, se for legitima e licitamente conquistado, nada mais é do que a materialização do trabalho. A pessoa trabalha, recebe em troca uma reserva de valor, materializado na forma de dinheiro que é trocado por qualquer outro bem ou serviço.
Em regra se trabalha para o sustentar a si, familiares e adquirir alguma segurança, conforto, etc., portanto o trabalho honesto e persistente é um dos valores mais relevantes em qualquer sociedade. É a expressão da verdadeira riqueza de qualquer sociedade.
Não é aceitável que o indivíduo seja privado dos bens legitimamente conquistado! Seria uma porta aberta para a barbárie, para a justiça com as próprias mãos, pois é algo revoltante para aquele que perdeu um bem honestamente conquistado. Quando se furta um bem relativamente insignificante para seu proprietário é uma coisa, mas quando esse mesmo bem é relativamente significante, o problema começa a ganhar importância.
Portanto, quando se furta ou rouba está se desrespeitando um dos valores mais importante de uma sociedade, em nosso caso, está a se ferir um dos valores mais importante de uma república, onde o mérito, ou seja o merecimento, é um valor de extrema importância. Aliás o merecimento é uma das principais causas o progresso ou do fracasso de uma sociedade.
Sendo assim, não sei se nossa sociedade tem estrutura para apenar alternativamente, o que exige acompanhamento minucioso dos autores de furtos e roubo.
Se objetivo é amenizar a superlotação carcerária, no curto prazo, muito mais eficaz, na minha visão, seria descriminalizar o tráfico e drogas, razão maior dos furtos e uma miríade de outros crimes, afinal, o álcool, a droga mais perigosa, é lícita.
Para a solução mais efetiva seria uma improvável remodelação do Estado, priorizando-se o mérito, a honestidade, educação básica, combatendo-se a corrupção, o consumismo desenfreado, alinhando os meios de comunicação de massa a valores mais condizentes com uma sociedade mais rica, justa e solidária. A ordem não está invertida, pois somente haverá justiça social se houver riqueza que é decorrente do mérito.
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Aylton Cavallini Filho
Comentário · há 7 anos
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Aylton Cavallini Filho
Comentário · há 7 anos
Caro João Beno Schreiner Jr, você está esquecendo dos desvio dos recursos da previdência por meio de mecanismos como o antigo Fundo Social de Emergência (FSE) e Desvinculação dos Recursos da União (DRU), atualmente em 30%. Outrora ouve outras formas de desviar os recursos da previdência. Se esse recurso fosse preservado a situação da previdência seria outra.
O modelo é de repartição, mas baseado em parâmetros atuariais (tempo de contribuição, valor arrecadado, expectativa de vida - Fator Previdenciário).
O problema é que o governo quer misturar tudo: quem contribui, com quem não contribui, ou contribui parcialmente, aí a conta não fecha. Não se pode querer que quem contribui seja financiador dos que não contribuem! Isso é uma função do governo e não do segurado!
Melhor seria migrar para um regime de capitalização, com constas individuais, dando mais transparência e evitando o desvio dos recursos para outras atividades. Tal mudança é bastante complexa, mas os benefícios seriam muitos e todos teriam que pagar menos para a previdência.
Hoje não há transparência e querem jogar a conta do ajuste em cima dos trabalhadores honestos, persistentes e que mais contribuem. Isso certamente não resolverá o problema, pois os políticos irão gastar o dinheiro que sobrar para fazer média com o eleitor até que haja necessidade de novos impostos, aliás como já está acontecendo no mundo tudo com o endividamento público ultrapassando bem mais de 100% do PIB (USA, França, Itália, Espanha, Portugal, etc., a lista é longa)
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Aylton Cavallini Filho
Comentário · há 7 anos
Valeu o artigo para provocar o debate e amadurecimento sobre o tema. Parabéns pela iniciativa.
Inquestionavelmente há desvio dos recursos da previdência por meio de mecanismos como o antigo Fundo Social de Emergência (FSE) e Desvinculação dos Recursos da União (DRU), atualmente em 30%. Outrora ouve outras formas de desviar os recuros da previdência. Se esse recurso fosse preservado a situação da previdência seria outra.
O modelo é de repartição, mas baseado em parâmetros atuariais (tempo de contribuição, valor arrecadado, expectativa de vida - Fator Previdenciário).
O problema é que o governo quer misturar tudo: quem contribui, com quem não contribui, ou contribui parcialmente, aí a conta não fecha. Não se pode querer que quem contribui seja financiador dos que não contribuem! Isso é uma função do governo e não do segurado!
Melhor seria migrar para um regime de capitalização, com constas individuais, dando mais transparência e evitando o desvio dos recursos para outras atividades. Tal mudança é bastante complexa, mas os benefícios seriam muitos e todos teriam que pagar menos para a previdência.
Hoje não há transparência e querem jogar a conta do ajuste em cima dos trabalhadores honestos, persistentes e que mais contribuem. Isso certamente não resolverá o problema, pois os políticos irão gastar o dinheiro que sobrar para fazer média com o eleitor até que haja necessidade de novos impostos. Aliás como já está acontecendo no mundo todo com o endividamento público ultrapassando bem mais de 100% do PIB (USA, França, Itália, Espanha, Portugal, etc., a lista é longa).
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Aylton Cavallini Filho
Comentário · há 7 anos
Caro João Beno Schreiner Jr, você está esquecendo dos desvio dos recursos da previdência por meio de mecanismos como o antigo Fundo Social de Emergência (FSE) e Desvinculação dos Recursos da União (DRU), atualmente em 30%. Outrora houve outras formas de desviar os recursos da previdência. Se esse recurso fosse preservado a situação da previdência seria outra.
O modelo é de repartição, mas baseado em parâmetros atuariais (tempo de contribuição, valor arrecadado, expectativa de vida - Fator Previdenciário).
O problema é que o governo quer misturar tudo: quem contribui, com quem não contribui, ou contribui parcialmente, aí a conta não fecha. Não se pode querer que quem contribui seja financiador dos que não contribuem! Isso é uma função do governo e não do segurado!
Melhor seria migrar para um regime de capitalização, com constas individuais, dando mais transparência e evitando o desvio dos recursos para outras atividades. Tal mudança é bastante complexa, mas os benefícios seriam muitos e todos teriam que pagar menos para a previdência.
Hoje não há transparência e querem jogar a conta do ajuste em cima dos trabalhadores honestos, persistentes e que mais contribuem. Isso certamente não resolverá o problema, pois os políticos irão gastar o dinheiro que sobrar para fazer média com o eleitor até que haja necessidade de novos impostos, aliás como já está acontecendo no mundo tudo com o endividamento público ultrapassando bem mais de 100% do PIB (USA, França, Itália, Espanha, Portugal, etc., a lista é longa)
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